Sobre o projeto
Este projeto faz parte da Unidade Escolar ETEC Prof. Maria Cristina Medeiros
Acontece no 1° ano do Ensino Médio – Integrado ao Técnico em Informática Para a Internet
Desenvolvido de julho a setembro de 2021
O objetivo é trabalhar a interdisciplinaridade entre os componentes Língua Portuguesa e Desenvolvimento de Sites
A ideia é desenvolver a escrita por meio da narração, assim foram criados os contos literários
Além de tudo o foco é colocar em prática os conceitos aprendidos de HTML e CSS e gerar sites responsivos que se adaptam a diferentes tamanhos de telas
As competências socioemocionais também foram desenvolvidas neste projeto quando se trata de:
- Trabalho em Equipe;
- Criatividade;
- Pro-atividade e responsabilidade nas entregas;
Num dia nublado, ao norte vinha uma aragem fria, era uma manhã de março. Um garoto estava viajando com sua família para visitar seus avós, ele detestava sair de casa devido a acontecimentos anteriores. Porfiou o caminho inteiro sobre como não gostaria de estar ali.
— Reclamando, não se chega a lugar nenhum — disse o pai, e, durante mais ou menos uma hora, o silêncio tinha se instalado.
Os minutos passavam como horas, o garoto só tinha a opção de ficar mexendo no celular e jogando This War of Mine, é um game realmente bom para se passar o tempo.
• ALGUNS DADOS SOBRE O GAROTO •
Ele tinha aproximadamente um metro e sessenta de altura e
gostava bastante de jogar games eletrônicos.
A escola nunca foi um problema para ele,
fazia todas as tarefas e sempre com boas notas.
O problema é que ele não gostava de sair de casa,
mesmo que fosse apenas para ir
a uma loja bem pertinho.
Passados algumas horas, chegou ao seu destino, era uma casa bem velha, já tinha perdido o brilho que um dia teve, mas isso não mudou o temperamento do pequeno. Ele então se esticou e saiu do carro, com um intenso cuidado para não sujar seu par de tênis recém comprado.
Enquanto fechava a porta do carro, a mãe olhou para o garoto com um sorriso e disse: — Se apresse, não queremos deixar a vovó esperando!
Chegando à porta, a mulher idosa já estava esperando por eles. Não foi preciso muito tempo até que todos sentassem a mesa para um jantar. Era um dia muito especial porque eles não se viam a muito tempo — devido ao trabalho do pai, era dubitável que ele tivesse tempo de algo como visitar a mãe (ela morava longe).
Na mesa, a vovó olhava com o olhar ensonado, e o garoto já não sustentava ficar ouvindo as histórias que os pais partilhavam.
— Tem algum quarto para mim? — Disse o garoto, com a voz monótona.
A vó olhou para o garoto e calmamente respondeu:
— Claro que sim! Lá encima tem um quarto sobrando; só tenha cuidado com a luz, não funciona muito bem.
O garoto agradeceu e subiu, mas antes de se retirar da mesa, foi observado com o olhar de tristeza pelo pai.
Ao chegar no segundo andar, ele entra no menor quarto que está disponível (os outros quartos eram para os pais e para a vó), aproxima-se e alcança o interruptor, a lâmpada pestaneja por algum tempo.
Nesse pequeno espaço de tempo, foi o instante para que algo acontecesse.
Tinha algo na janela, uma sombra, silhueta, um vulto, o que era? O garoto fixou os olhos por outro momento e aquela coisa continuava lá. Era algo inefável, ele não conseguia pensar em uma resposta convincente.
Mas então a luz acende, e o vulto (ou o que você queira chamar) desaparece, deixando dúvida e inquietação no pequeno garoto. Correu para a janela e fechou as cortinas, não queria pensar naquilo durante a noite.
De fato, não conseguiria parar de pensar, era algo de se pensar ao menos durante uma semana, algo que não acontecia em sua vida.
A respiração era arfante. Pensou por um momento e tentou respirar, após um tempo, relaxou, deitou-se na cama e identificou os móveis velhos ao redor, a cama era barulhenta o suficiente para tirar a atenção dele. E ficou ali, deitado, esperando a passagem do tempo.
Gostaria de descrever um pouco daquela noite; era noite de lua cheia, com uma brisa fresca. No céu não se tinha nada afora belos pontinhos brilhantes, no campo a vida é genuinamente mais calma que qualquer lugar urbano. Só se nota o som de ventania e outras coisas (que eu não terei propriedade para lhe dizer o que essas coisas seriam).
Voltando a história, o resto da família subiu e os pais agradeceram pelo jantar, tinham planos para o outro dia. Especialmente o pai, pois estava aproveitando as férias.
A mãe passou pelo quarto e murmurou:
— Ei! Como tá aí? Achou algo de “interessante” para você?
— Acho que não. — Enquanto se levantava e ia em direção a porta — Quando vamos embora? Eu entendo que é as férias do papai, mas, eu não curto esse lugar, me dá calafrios.
— Vamos em breve, só aguenta mais um pouco, tá?
Ele assentiu com a cabeça e voltou a se deitar.
— Boa noite. — Disse a mãe. Antes de sair, deu uma rápida observada pelo quarto e saiu andando.
Nessa noite o pai resolveu não dar boa noite ao garoto — Presumo que foi pelas atitudes do pequeno naquele dia.
As horas se passavam, e ele ficava no celular, quase todas as luzes da casa estavam apagadas, mas o sono não se manifestou, mesmo quando um grande período já tinha decorrido.
Aqui que as coisas começam a acontecer.
Ali que aconteceu tudo.
Ele continuava deitado, e lentamente, um ruído baixo tomava conta de sua audição. Logo veio a perceber, e a atenção se voltou a aquilo. Todos já estavam dormindo, tudo estava tão calmo, não devia ter barulho, só a calada da noite. Pensou por um momento e decidiu levantar, a cama o assustou, desatento sobre o fato de a cama ser incomodante.
Quando voltou os olhos ao corredor, viu a mesma coisa que vira antes, o corpo tremulou. Mas dessa vez a coisa se mexeu, passou como um vulto, que o apavorou intensamente. Ele não podia fazer nada, foi o que pensou, estava com medo de ir ao quarto dos pais e essa coisa o pegasse no caminho. Esse caminho parecia maior que a distância de sua casa para a escola, é como se fosse algo difícil naquele momento.
Se passou um tempo, estava com a lanterna acessa o tempo todo, assustado, mas com uma pontinha de coragem, foi até o interruptor e esperou que a luz se acendesse. Mais uns instantes e criou mais coragem para olhar o corredor, não tinha nada lá. Com os passos perturbados, foi bem lentamente até achar o quarto que os pais estavam, as paredes pareciam mais aterrorizantes que o normal. A janela que tinha no corredor dava uma vista para a frente da casa, o garoto tentou passar sem olhar para ela, pois tinha quase certeza que teria algo ali, algo observando-o — talvez seja unicamente paranoia, mas com total certeza, alguma coisa de errada estava acontecendo.
As pernas finas estavam tremendo como se estivesse no dia mais frio do ano, engolia seco a sensação de estar sendo perseguido.
Ao chegar no quarto dos pais, o garoto corre para a porta e rapidamente abre, com a intenção de achar o interruptor.
— MÃE! PAI! — A voz estremecida era reconhecida facilmente — TEM ALGO NESSA CASA!
Num instante, os pais já estavam de pé, olhando-o assustados.
— O que foi? — Dizia a mãe com o rosto de desespero.
— Tem algo aqui! Tem algo nessa casa! Tem uma sombra, não sei o que é; não quero ficar mais tempo nesse lugar! — Dizia, segurando o choro.
— Se acalme, você pode dormir aqui hoje, fique aqui e eu vou verificar a casa. — Disse o pai, tentando acalmar o garoto, mas com um certo medo identificado na voz.
A mãe aconchegou o filho, acalmando-o.
O pai pegou a lanterna e saiu pelo corredor, foi olhar os quartos e todos os cantos possíveis para um “monstro” se esconder. Mas não tinha nada (como de costume em histórias).
Após um tempo, ele retornou e disse:
— Não achei nada na casa, não tem nada lá fora, já te falei para parar de ficar até tarde no celular, se você estivesse dormindo, nada disso teria acontecido.
É, ele foi sem rodeios, sincero.
E não, a vó não acordou, ela tem um sono bem pesado.
No dia seguinte, o garoto acordou e foi olhar o quarto, estava exatamente como o deixou, nada de vultos, fantasmas.
A única coisa que sobrou foi o medo, a sensação de estar sendo observado nos próximos dias, o pânico daquela noite foi realmente algo que o deixou preocupado, talvez com a volta de outras entidades, vultos.
E essa foi a história de um primo, que me contou durante uma visita a casa dele. Eu pessoalmente não vejo vultos a mais de dois anos, não vejo fantasmas nem nada. Mas, cuidado a noite, talvez você seja a próxima pessoa a ver essas coisas.
— Yuri Candido da Silva
Uma história que conta sobre um casal reunido pelo destino... o ano era 1972, nascia em um pequeno município na Bahia uma menina de família humilde com o nome de Maria, desde cedo começou a trabalhar na roça e desenvolveu amor pelo trabalho agrônomo e obteve o sonho de querer se formar em agronomia, mas por ser um município muito pequeno e a falta de dinheiro, o sonho não foi possível de se tornar realidade.
Com 20 anos, ela trabalhava de empregada doméstica para uma mulher, e essa mulher viria para São Paulo, ela veio junto com a família para Penápolis, depois foi chamada para morar com amigas de sua cidade natal que moravam em Mauá.
O outro lado da história se iniciava em 1965, no mesmo município nascia um garoto de nome Geraldo, esse garoto também trabalhou na roça desde cedo, mas aos 14 anos pegou um ônibus e foi direto a Santo André morar com seus irmãos que já estavam aqui. Sem se conhecerem pessoalmente, o máximo era um “conhece a Maria de Crispin”, “já ouvi falar”, a cidade era muito pequena então todos sabiam um do outro, mesmo sem se conhecerem.
Voltando à história da mulher, as amigas da cidade natal dela eram por coincidência, primas do rapaz. E então em uma reunião de família eles acabaram se conhecendo, uma das primas apresentou um para o outro, e então o rapaz perguntou o seguinte.
— Oi, de onde você veio, está gostando daqui de São Paulo?
— Olá, eu sou lá de Chorrochó e eu estou gostando da cidade, é incrível, mas e você? — disse ela
— Chorrochó? Não acredito, eu também sou de lá, quem é seu pai? (Como a cidade era pequena, somente perguntando quem era o pai você já descobria quem era).
— Sim! Eu sou Maria Helena, filha de Crispin e você?
— Filha de Crispin? Entendi, sou Geraldo de Bilão, ou Rau de Bilão.
— Aaata, Bilão, conheço ele, curioso né? Nunca tínhamos nos vistos lá.
— Então hahaha, gostaria de sair qualquer dia desses?
— Claro, por que não?
E depois dessa conversa, eles saíram algumas vezes, e se apaixonaram, em 1993 alugaram uma casa em Mauá e começaram a morar juntos, e no mesmo ano souberam de um presente, o primeiro filho que viria a nascer em fevereiro de 1994, uma filha de nome Mayara, em 1995 compraram um terreno em Ribeirão e fizeram sua casa própria.
Após 10 anos, outro grato presente, um outro filho de nome Luís Otávio, mais conhecido como o narrador desta história, o casal se conheceu em 1991 e até hoje perduram com 27 anos de casados.
Uma história muito curiosa, nasceram na mesma cidadezinha na Bahia, mas por ventura do destino vieram se conhecer em São Paulo e criarem a sua família, podemos dizer que eles eram um casal predestinado.
Essa é a história de como minha mãe e meu pai se conheceram.
— Luís Otávio Nascimento Reis
Em um dia ensolarado ao sul de um reino chamado Vertrauen uma pessoa de uma família nobre vivia na parte mais rica do reino, após anos de sua vida percebendo que não havia mais sentido para viver, sobrando apenas um vazio, resolveu deixar de ser um nobre renunciando a si mesmo.
Para começar a procurar um novo sentido para sua vida, passou a vagar no mundo afora deixando sua vida confortável e sentindo o vazio, começou sua aventura em busca de um novo sentido para viver.
Passando grande parte da vida com suas riquezas e o conforto de sua antiga vida, viu que o mundo afora é muito mais complicado, e difícil. Por esse motivo vagou muito tempo pelo mundo afora, porém o sentido que buscava nunca encontrou, sendo apenas um andarilho, buscando o seu sentido de viver; passando por diversos lugares, conhecendo diversas pessoas, e percebendo que todos possuíam um sentido para viver, algo para que tivessem o desejo de permanecer vivos.
Destinado a vagar e com a esperança de encontrar o próprio sentido para viver, após dias viajando chegou a uma pequena vila, para o norte há um castelo, porém seu tamanho era incomum, sendo o maior castelo que já tinha visto na vida, as pessoas chamam esse castelo de Hoffen, mas por via das dúvidas pediu informação a um ancião que vivia nesta pequena vila:
— Com licença, o senhor poderia me dizer quem vive naquele grande castelo ao norte? — Perguntou o viajante.
— Claro meu jovem. Neste castelo viveu um nobre, por falar nisso vou te contar a história que poucos sabem. — Disse o ancião com um tom de desconfiança.
— Tudo bem — Respondeu o aventureiro.
— É uma história antiga, mas ainda me lembro bem; neste castelo viveu um nobre que não se importava com os outros; sua vida era regida de ganância, pisoteando quem ficasse em seu caminho. Porém sua maior ambição se tornou seu túmulo. Com o passar dos anos sua reputação como nobre foi decaindo e todos que estavam a sua volta, fugiram ou se afastaram de sua vida. Sua morte foi solitária e dolorosa, arruinada por seu sentimento egoísta. Então o castelo que tinha o nome de Hoffen passou a se chamar Gier
As palavras do ancião foram como um sermão para o aventureiro, lhe mostrando o que deixar um sentimento tomar a vida é capaz de fazer:
— Obrigado pela informação senhor, mas essa história me despertou um pouco de curiosidade, se esse “nobre” morreu sem ninguém, quem vive atualmente no castelo?
— Ah, sábia pergunta aventureiro, porém nem todas as perguntas possuem resposta. Não se sabe ao certo se alguém vive lá.
— Tudo bem, então – Respondeu o aventureiro, despertando mais ainda sua curiosidade de saber que vive lá.
— Vejo que você quer ir até o castelo Gier — Supôs o ancião.
— Nem tudo possui resposta, talvez sim talvez não. — Respondeu o aventureiro com um tom de ironia.
— De qualquer forma adeus, e boa sorte com o que procura
Com a curiosidade lhe subindo a cabeça, o aventureiro ficou com uma grande dúvida em seguir a trilha para o castelo Gier, ou apenas ignoralo.
Apenas ouvindo a sua intuição e o que seu coração lhe dizia. Ao Norte um mistério a ser descoberto levando para um castelo onde um nobre regido pela ganância foi corrompido até a morte, ou ao oeste à trilha a ser seguida o levando a continuar sua jornada de descobrir o seu sentido para viver.
Seguindo o que falava mais alto, foi seguindo o caminha para o norte, rumo ao imenso castelo. Caminhando até o castelo, o brilho do dia acabou e trouxe consigo a escuridão da noite, sendo seu único guia as estrelas do céu. Chegando no portão do castelo, se deparou com o portão gigantesco e em perfeito estado, aumentado as suas suspeitas de que possa ter pessoas vivendo no castelo. Tomando coragem para bater no portão ou chamar alguém com o intuito de atender os portões do castelo. Chegando perto, ao bater no portão, na segunda batida um senhor de mais ou menos um metro atendeu
— Pois não senhor? — Perguntou o senhor.
— Olá, desculpe incomodar, eu sou apenas um aventureiro que está de passagem! Esse é o castelo Hoffen?
Com espanto e curiosidade o mordomo do castelo, se espantou por ele ter chamar o castelo de seu antigo nome. Supondo que o aventureiro não sabia o que havia acontecido.
— Oh, sim claro, este é o castelo Hoffen. Estou surpreso de termos uma visita. Não quer entrar?
— Não seria muito incomodo? — Perguntou o aventureiro querendo virar as costas e sair para continuar a sua trilha.
— Claro que não, afinal de contas quase não recebemos visitas.
— Okay, se eu não incomodar ninguém acho que posso passar a noite.
Dito isso, o mordomo abriu a porta esquerda, deixando a porta direita aberta. Ao pisar dentro do castelo o aventureiro sentiu uma sensação estranha, algo desconfortável.
— Siga-me — Disse o mordomo.
O aventureiro começou a seguir o mordomo em direção há uma grande escadaria na parte central do castelo. Mesmo incomodado com a sensação estranha, o mordomo então disse:
— Suponho que você não sabe o que aconteceu com o antigo dono desse castelo, para chamar de Hoffen?
— Pelo que eu lembro esse castelo tem o nome de Hoffen devido à esperança que havia no seu antigo dono. — Mentiu o aventureiro, mesmo sabendo o que aconteceu.
— Certo irei te contar o que realmente aconteceu. — O mordomo contou a mesma história que o ancião havia contado.
— Por isso a reputação desse castelo mudou e passou a ser esquecido, certo?
— Isso mesmo, desde então este castelo se passou a chamar de Gier, E ninguém mais com sangue real vive aqui, sobrou apenas eu e mais algumas empregadas do falecido “nobre”.
— Mas se ele morreu e não há mais ninguém aqui com autoridade, por que o senhor ainda permanece como um mordomo? — Perguntou com muita curiosidade.
— Permaneço assim, pois é a única forma que tenho de relembrar a minha antiga vida, sabe, nem tudo era ruim. — Respondeu o mordomo.
— Então okay. Esse castelo é imenso, quanto tempo demorou para ser construído? — Percebendo que o mordomo se prende muito ao seu passado, o aventureiro tenta mudar de assunto.
— Este castelo demorou mais de duas décadas para ser construído, pois começou antes da revolução que ocorreu na capital do reino Schmerzen; aliás você veio de onde?
— Eu vim do sul do reino Vertrauen. — Respondeu o aventureiro.
— Reino Vertrauen, eu não conheço muito esse reino, apenas algumas lendas antigas.
Quando terminaram de subir as escadas, o mordomo abriu a porta de uns dos quartos, e disse:
— Este é o seu quarto.
Surpreso com o espaço dentro do quarto, finalmente conseguiu sentir o conforto de uma cama e o calor emitido da lareira; o aconchego de ter um teto sobre a cabeça e a segurança de uma casa, sem mais se preocupar com os perigos que habitam a noite, mas ainda sentindo a sensação estranha.
Ao amanhecer, acordando para um novo dia, o aventureiro já estando melhor pela gentileza do mordomo, o agradeceu pela hospedagem, olhando para o mordomo, disse:
— Eu sei que seria rude de minha parte lhe dizer isso, mas é necessário contar. Você vive muito preso ao seu passado o que te trancando no presente e não fazendo que você viva o dia de hoje sem lembrar do passado, e que foi já se foi e não volta mais, e nunca é tarde para recomeçar, e lembre-se disso, mesmo assim viva o dia de hoje como o seu último dia pois ninguém sabe se você estará vivo para continuar no dia seguinte.
Dito isso o mordomo observando as sábias palavras do aventureiro começou a refletir sobre si mesmo e o que estava acontecendo, antes mesmo de agradecer o aventureiro continuou sua jornada seguindo para o sul em rumo a continuar.
Continua...
Glossário
Hoffen: Significa Esperença em Alemão;
Gier: Significa ganância em Alemão.;
Schmerzen: Significa dor em Alemão;
Vertrauen: Significa confiança, confiar em algo ou alguém em Alemão;
— Rafael Lima de Oliveira
Essa pequena história começa com um garoto que tem um sonho de se tornar um artista profissional, ele morava numa cidade pequena, não era rico, mas isso não tirava o sonho de se tornar o que tanto queria.
Todo dia ele ia a escola, todo dia treinava, era visto como qualquer outro, não demonstrava talento. Mas ele era especial, não se importava com o que diziam, não se queixava de ser péssimo (pensava que era), não esperava pela motivação ou inspiração.
— Cara, seus desenhos são péssimos. — Disse um outro garoto na sala de aula.
— Mas, mas seu não treinar, como vou melhorar?
— Quem é bom no desenho nasce com o dom! — Respondeu o zombador.
Esse é o tipo de coisa que se ouve várias vezes na vida, que pessoas te dizem ao tentar fazer algo de diferente; realmente não sabem o que dizem.
O garoto aceitou pagar por tudo que iria passar para alcançar seu sonho. Toda noite, assistia a vídeos e mais vídeos de speed drawing, os olhos brilhavam, era precisamente isso que apetecia.
Até que um dia ele teve um sonho, onde tudo era tão belo, esbelto. Ele se via com dois pincéis, um em cada mão, algo tão surreal. Ele pintava uma moça, mas não conseguia ver o rosto, estava borrado, inacabado.
Continuou a observar o local, a pintura. Aproximou-se e tocou o quadro, era feito de madeira (pelo menos é o que parecia), mas tinha uma textura diferente, uma madeira pegajosa, algo como cola. Ele então levantou um dos pincéis e esforçou-se para pintar qualquer coisa que viesse na mente, e o quadro começou a se desfazer.
Depois daquele momento, ele acordou; olhando ao redor viu que estava sentado em sua cama com dois pincéis na mão, pintando o ar.
——BASEADO EM FATOS REAIS——
Esse sonho foi bem estranho, quis compartilhar com você. Isso aconteceu com uma pessoa que conheci a muito tempo, e, infelizmente não tenho mais contato com ela.
— Yuri Candido da Silva
Essa é história seu apresenta a vocês um dos melhores dias da minha vida...
O ano era 2016, dia 7 de novembro, ou então, meu aniversário, eu estava fazendo 11 anos naquele dia, então nós já tínhamos combinado de ir no Magic City e fiquei muito feliz, seria minha primeira vez em lugar como aquele.
Tinham dois primos meus que estavam indo junto com minha família e a gente ia “quebrar” tudo e eu dizia:
— A gente que ir em todos os tobogãs, em tudo ok?
— É claro que a gente vai em todos, vai ser muito daora! — dizia Matheus.
— Tu é doido é? Vai ser muito massa doido – dizia Gustavo com seu sotaque arrastado da Bahia.
Depois de aproximadamente uma hora finalmente chegamos no nosso destino, o Magic City estava ali, na nossa frente, nosso único pensamento era tirar a roupa de cima e ir em todos os tobogãs e aproveitar o máximo que pudesse.
Fomos indo em tudo, era muito incrível tudo aquilo, parecia que estávamos no paraíso, a gente descia os três ao mesmo tempo e disputava quem era primeiro (Matheus sempre ganhava), ia dois no mesmo tobogã na mesma pista sendo que nem podia. Até que em uma dessas aconteceu algo, em uma dessas eu e o Gustavo estávamos disputando, porque o Matheus tinha ficado para trás na fila, então eu desço o tobogã e perco, levanto minha cabeça para cima e olho para o lado e o Matheus está com sangue pelo pescoço inteiro.
— Matheus cê’ tá sangrando? – Eu disse.
— Eu não tô não, sai fora. — Ele retrucou.
E o Gustavo confirmou
— Matheus você tá sangrando sim.
A gente correu até a mesa que minha mãe estava e ela entrou em desespero, com razão, fomos correndo para o carro para levar para um hospital e no caminho eu perguntei para o Matheus o que tinha acontecido.
— Cara o que aconteceu?
— Eu bati no dente de uma menina, mas achei que não tinha acontecido nada.
— Em um dente??? O dente da menina saiu do lugar depois disso sé loco.
E a gente começou a rir, detalhe ele não estava sentindo dor nem nada, só o sangue mesmo, chegando ao hospital e minha mãe foi levar para ver se tinha de dar pontos, chegando lá descobrimos que ele abriu um buraco na cabeça de aproximadamente 7cm e teria que colocar 8 pontos. Ele colocou os pontos lá, terminando já era quase de noite, então a viagem foi “cancelada” e todo mundo voltou para casa, a mãe dele não estava conosco e foi ver como ele estava e depois foi embora.
No começo eu confesso que foi um pouco apavorante, mas tudo correu bem, tenho dó da menina que ele bateu o dente deve ter doído. Moral da história: Nunca bata a cabeça em um dente, pode machucar e acabar com uma memória que deveria ser boa.
Essa é uma história convivida por mim.
— Luís Otávio Nascimento Reis
Em um pequeno vilarejo, um jovem novo, porém habilidoso, possuía o sonho de se tornar um cavaleiro. Um dia seu talento com espada foi reconhecido concretizando seu sonho. Mostrando sua habilidade no campo de treino no meio de cavaleiros uma pessoa escondida entre o grupo de cavalaria diz:
— Eu te desafio para um duelo. — Gritou um cavaleiro. Entretanto, havia muitas pessoas com armadura de cavaleiro, sendo impossível distinguir quem tinha proposto o desafio.
E do meio do grupo de cavaleiros, uma pessoa dá um passo à frente e diz novamente:
— Eu desafio você para um duelo! — Diz o cavaleiro que ninguém sabe quem é, mas dessa vez com um tom de ameaça.
— Um desafio, para quê? — Pergunta o jovem.
— Ora para quê? Estou te desafiando para mostrar de que você não é capaz de ao menos segurar uma lança. — Zomba o cavaleiro desconhecido.
— Se for esse o motivo, me recuso a participar de um duelo com alguém que não tem honra!
— Então que tal se disputarmos pela honra? Então, o que você me diz?
— Para que você renuncie o seu voto como cavaleiro? Então eu aceito!
— Fechado, se prepare, pois eu vou te derrotar. — Disse o cavaleiro desconhecido.
Desafiado para uma batalha, valendo a sua honra como cavaleiro, sendo que o perdedor deverá renunciar seu juramento como cavaleiro e o ganhador por sua vez teria mais reputação. O duelo seria no campo para os torneios entre cavaleiros, perto da capital real.
O duelo seria uma Justa. Justas são disputas entre dois cavaleiros, onde dois cavaleiros montados á cavalos e armados com lanças tendo o principal objetivo é derrubar o adversário. O duelo seria no começo do pôr-do-sol.
Preparando para o dia do duelo, foi às pressas para a capital, chegando lá se deparou com o campo para o torneio, ao entrar se espantou com o público que estava no local para ver o duelo entre cavaleiros. Pensando que seria somente uma disputa simples possuindo um pequeno público; mesmo assim não se importando, equipado completamente dos pés a cabeça dirigiu até o estabulo, já montado no cavalo, foi para o encontro do desafiante. Do outro lado estava o denominado o cavaleiro escarlate devido à cor vermelha da sua armadura.
— Pronto para ser humilhado jovem. — Debochou o cavaleiro escarlate.
Porém nada respondeu.
— Vou interpretar esse silêncio como um sim. — Caçoou o cavaleiro escarlate.
Preparados com as lanças na posição começaram a avançar sem parar, e o público começou a se exaltar. Avançando cada vez mais rápido em direção com o único objetivo de derrubar o seu adversário. Em alta velocidade e cada vez mais rápido, em questão de segundos os cavaleiros ficaram cara a cara, com a lança levantada na altura do escudo, o jovem tem o intuito de acertar derruba-lo e vencendo o duelo, dando um fim a isso.
Avançando com tudo sem se preocupar com a defesa, o cavaleiro escarlate aponta a lança em direção ao pescoço do adversário. Mas preocupado com a defesa, o cavaleiro aponta a lança em direção ao braço do adversário.
Ao acertar, o cavaleiro escarlate cai no chão, sendo assim derrotado e o jovem conseguindo sua vitória, o público exaltado e confuso porque o cavaleiro escarlate tinha sido derrotado, mesmo sendo favorito a vencer. O 24 cavaleiro escarlate é derrotado e renunciado de ser um cavaleiro, jurando vingança ao seu adversário.
Voltando para onde veio, o vitorioso jovem percebe que foi atingido no duelo, mesmo sendo apenas uma ferida superficial, sendo assim, para sempre se recordar disso, ficou em sua pele uma cicatriz de batalha.
— Rafael Lima de Oliveira
Mestre em Informática e Gestão do Conhecimento, especialização na área de Ciências de Dados e Processamento de Linguagem natural dentro do componente de Inteligência Artificial.
Professora de Informática e Gestão de Projetos Centro Paula Souza — ETEC MCM.
Desenvolvedora Web e de Inteligência Artificial — Tecnologia Única.
Licenciada em Letras — Português e Espanhol.
Pós-graduada em Psicopedagogia Institucional e em Docência no Ensino Superior.
Leciono Português e Espanhol no Ensino Médio e Técnico.